Envelhecer? Só se for de espírito. Porque o resto... tá firme (ou quase)!
Hoje me peguei pensando no tempo.
Na verdade, ele é quem vive me cutucando, como quem diz: “Olha só onde você chegou!” Pois bem: cheguei. E, sinceramente? Cheguei bem.
Eu, hoje, mais velha...
Engraçado: não sinto o peso de tantas décadas, tampouco me sinto velha. Talvez me sinta até mais jovem do que em alguns períodos da minha vida— quando, de fato, ainda o era.
Dizem que idade é só um número — e é verdade. Para alguns, um número pesado, significativo. Para outros, irrelevante.
A idade não revela nosso espírito, nossa energia, nossos desejos. Talvez só indique que houve uma longa caminhada até aqui.
Aceito com alegria os parabéns — e eu mesma me celebro!
Celebro por estar aqui, por todas as passagens dolorosas (que me esfolaram, mas me ensinaram), e por aquelas deliciosas (que me aqueceram a alma).
Celebro pelas perdas, pelas conquistas, pelos tropeços e pelas danças que a vida me fez improvisar.
Hoje, não conto anos — conto histórias.
E que bom ainda estar aqui, inteira... ou quase. Já não tenho a elasticidade de antes, mas continuo dando nó em muita coisa — e em gente também, se precisar!
Se isso é envelhecer, então que venham mais décadas. Só não me venham com essa de “melhor idade”.
Melhor, sim — mas porque finalmente aprendi a não dar a mínima.
Cida Guimarães
12/04/25
Maria Aparecida, Parabéns. Feliz Aniversário. Tudo de bom para ti. Te cuida. Beijos do Rento Souza.
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