Quem sou eu? Quem é você?
Quem somos? Nos conhecemos, realmente? Identificamos nossos sentimentos mais íntimos? Temos acesso a nossas áreas mais escondidas, talvez, até de nós mesmos? Ou a imagem que temos de nós é de certa forma ensombrada, colorida pelo nosso ego?
É tão simples julgar, apontar falhas, desmerecer os demais. Tentamos nos colocar no lugar do outro, ter, pelo menos, uma vaga ideia de como nos sentiríamos e agiríamos? Provavelmente não.
Passamos quase uma vida para começar a ter uma ideia mais clara deste ser que nos habita, e, muitas vezes, determina nossas ações e reações, e que custamos tanto a entender. Nos valemos de estudos de auto conhecimento, meditação, terapia, mapas astrais, Tarot; todo tipo de recurso para tentar entender melhor este ser complexo que somos. Então, como queremos, sem estar na pele do outro, reduzir, rotular, emitir julgamentos ?
Jamais conheceremos totalmente nosso próximo pois nem ele se conhece muito bem, então o que nos resta é procurar desenvolver, cada vez mais, empatia, tolerância e compreensão, e quando o convívio for, realmente, muito complicado, manter uma distância, que propicie limites de convivência saudável.
Viver e conviver requerem atenção, cuidado, amorosidade e vigilância constantes. Não é fácil, mas nos ensina paciência, tolerância e resiliência, e muito sobre nós mesmos pois tudo que nos incomoda, em excesso, nos outros, existe em nós. Esta é uma rica possibilidade de trabalhar estes aspectos para conseguirmos melhorar como seres humanos.
Cida Guimarães
30/10/2023
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