“Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e será sábio.” Sócrates
Pensamentos, assim como nossas emoções, aparecem sem uma intenção ou esforço consciente. Surgem, do nada, em nossa mente, e tendem a adquirir vida própria. Em um minuto podemos estar felizes tomando café com amigos, e no minuto seguinte perdidos em meio a um bombardeio de padrões destrutivos de pensamentos.
Ter autoconsciência é possuir uma percepção clara de nossa identidade única, incluindo nossos pontos fortes, nossas fraquezas, pensamentos limitantes, crenças e motivações. Podendo, desta forma, desenvolver nosso autoconhecimento. Ao me conhecer melhor, passo a entender as outras pessoas, saber como me percebem, identificar suas atitudes, e escolher minhas respostas a elas, a cada momento.
Nossos pensamentos são, geralmente, disparados pela nossa interpretação inicial dos acontecimentos da vida, e estão associados à emoção. São, entretanto, desconectados, e resultantes de nossas crenças, atitudes, e raciocínio, se tornando as estórias que nossas mentes contam, e que, algumas vezes, podem ser rapidamente constatados, como inarticulados e não verdadeiros. Geralmente, quando nossa atenção é capturada por um acontecimento, no mundo externo, a reação emocional que experimentamos ativa uma estória já vivida, ou imaginada, em nossa mente, em uma tentativa de resolver e interpretar o que está ocorrendo.
Nosso pensar consciente está ligado ao raciocínio, às nossas crenças, e atitudes que representam como interpretamos nossas experiências de vida, mais importantes. A parte racional da mente humana é engenhosa e devido a isto podemos ser infinitamente criativos. É, entretanto, uma espada de duas lâminas quando nossas emoções são ativadas, podendo tender para o positivo ou negativo, nos levando a pular para suposições, as mais ridículas, inacreditáveis, falsas, e geralmente prejudiciais a nossa saúde, relacionamentos e bem-estar social.
Tendemos a simplificar tudo, empobrecendo nossas experiências diárias para as explicar, criando julgamentos e opiniões mal fundamentadas.
Tendemos a simplificar tudo, empobrecendo nossas experiências diárias para as explicar, criando julgamentos e opiniões mal fundamentadas.
Muitos de nossos julgamentos e suposições podem satisfazer nossas mentes e reações emocionais a curto prazo, mas pouco nos servem em nossos relacionamentos, e raramente reaparecerão como verdadeiras, em uma relação estável.
Nosso objetivo deve ser o de treinar nossa mente para desligar pensamentos inúteis e perniciosos. Isto pode ser atingido através do desenvolvimento de nossa autoconsciência e auto controle.
Não podemos parar nossos pensamentos, nem impedir que entrem em nossa mente, mas podemos escolher no que queremos focar, sair do estado automático, inconsciente de respostas e funcionamento automático.
Tente se perguntar:
1. De onde veio este pensamento?
2. Irá me levar onde desejo?
3. Vai acrescentar ou destruir?
4. Posso compartilhar este pensamento com outros?
5. Como me faz sentir?
Os 7 princípios de autoconsciência:
1. Maturidade: se pensar de forma madura, terei ações equilibradas. É vital planejar com cuidado, refletir cuidadosamente sobre nossa visão e propósitos.
2. Sincronicidade: todo aspecto de nossa vida está ligado aos demais aspectos. Tudo que dizemos ou fazemos irá impactar a qualidade de nossa vida para melhor, ou pior.
3. Atração: o que nos atrai para determinadas pessoas. Atraímos semelhantes, gostar faz ser gostado, maturidade atrai maturidade. Tudo que emitimos, que sai de nós, recebemos de volta.
4. Polaridade: Toda a experiência em nossas vidas tem um resultado contrastante. As experiências passadas dão ao nosso futuro um sentido de narrativa.
5. Timing: Há uma hora e um tempo para tudo. Como um pendulo, a vida é um processo para ser aprendido. Uma hora balança para um lado, outra para outro.
6. Causa e Efeito: Não podemos apreciar o que é bom sem ter o mau. Nada se mantém por si só, independente das outras coisas. Todo resultado em nossas vidas é uma consequência de uma decisão, ação, ou omissão.
7. Papéis: Conseguimos agir e funcionar mais efetivamente, quando aprendemos a apreciar os diferentes papéis que desempenhamos, e a viver livres de formas discriminatórias.
A PNL busca reprogramar nossos pensamentos limitantes.
Busca identificar:
1. Problema- Qual é a situação/ problema?
2. Tendência- Qual é o padrão?
3. Papel- Que papel você tem? Qual sua responsabilidade?
4. Fatores- O que você pode controlar? O que está fora de seu controle?
5. Ideologia- O que está influenciando? Quais são as crenças?
6. Opções-Quais as possibilidades/ oportunidades?
7. Passos - Aceitar a verdade e estabelecer passos a serem seguidos
8. Influência- Qual a nova ideologia?
Geralmente focamos em como nos sentimos a respeito da situação, sem o distanciamento necessário para estabelecer uma linha de ação.
“Frequentemente tenho longas conversas comigo mesmo, e sou tão inteligente que, algumas vezes, não entendo uma palavra do que estou dizendo.” Oscar Wilde
“Não rejeite a tristeza e não se apegue à felicidade. Logo você entenderá que a felicidade e a tristeza são dois aspectos da mesma moeda. Então, você verá que a felicidade também traz, em si, uma tristeza e a tristeza traz, em si, uma felicidade.” Osho
Texto traduzido e adaptado do Curso "NLP Master Practitioner Certificate
(Advanced to Specialist)"
Kain Ramsey
Lidar com os pensamentos é muito importante para o bem da nossa saúde mental o pensamento se torna um sentimento, uma atitude que vira uma ação
ResponderExcluirSim, temos que estar, sempre, vigilantes para não sermos atropelados por nossos pensamentos, e acabar por agir, sem apertar nosso botão de PAUSA, e ter tempo para refletir e escolher nossa ação.
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