Sigo a Monja Coen, e esta semana, em sua palestra "Aprenda a Viver o Agora" ela fez uma interrogação curiosa:
"Você já percebeu que não conseguimos nos livrar de nós mesmos?
Fiquei pensando muito sobre esta pergunta, sobre como é difícil nos aturarmos; nossos problemas, nossas inseguranças, nossas atitudes. É difícil conviver com nosso eu, de quem não conseguimos nos livrar. Como humanos, que somos, temos inúmeras falhas, como o nome diz, somos humanos, e, portanto mortais, falíveis. Para vivermos bem, temos que aprender a nos conhecer melhor, aceitar, reconhecer nossas falhas, e buscar o aprimoramento contínuo, mas precisamos nos amar, pois, temos que viver conosco mesmo. E só nos amando, vamos buscar melhorar o nosso ser.
Por que, então, se nos sabemos falhos, é tão difícil, por vezes, aceitar as falhas e problemas dos que nos cercam? Por que julgamos, e apontamos o dedo, como se fossemos perfeitos? Talvez porquê saibamos, que, muitas vezes, vemos nos outros, o que não queremos aceitar em nós, ou, talvez, porque carecemos de empatia, de compaixão e, sem entender a razão, a história de vida, e a visão do outro, nos achamos no direito de emitir julgamentos e /ou opinar sobre a vida do outro.
VIDA
A monja também falou de nossa atenção plena ao que estamos vivendo, e disse algo intrigante, que "o futuro está no presente". Fiquei pensando nesta frase e sim, eu estou, hoje, no presente, criando meu futuro, portanto, ele depende do meu hoje.
Acredito que esquecemos desta verdade, e não plantamos legal, e depois queremos colher. Temos que sair do automático, e ter atenção plena. Como? Separando alguns minutos por dia para meditar, focando no que queremos atingir, priorizando nossos objetivos, e tendo planejamento. Planejamos nossas tarefas de trabalho, como não planejar nossa vida?
Veja posts, anteriores, relacionados a " Escolhas de Vida" e " Objetivos".
Veja posts, anteriores, relacionados a " Escolhas de Vida" e " Objetivos".
MORTE!
Mais lindo de sua palestra, entretanto, foi sua menção à morte, que é parte da vida, e que aqueles que amamos, permanecem vivos em nós, e os lembramos em pequenas e grandes coisas. Sempre pensei assim, e o exemplo que ela deu, de sua mãe, que sempre a acompanha, em diversas situações; lembrando o que sua mãe diria, também ocorre comigo. Lembro muito o que meu pai, ou minha mãe, diriam em determinadas situações. Estão vivos em mim.
Entretanto, para muitos, a morte é encarada de forma trágica; é sinônimo de muita tristeza, desolação e desespero. Até mesmo quando o ser que vem a falecer estava enfrentando muita dor, uma doença degenerativa e penosa, os familiares têm dificuldade em aceitar que a morte foi uma benção, uma libertação, e se lamentam ao invés de brindar à vida que a pessoa teve, o que ela construiu, o que ela deixou de legado e ensinamentos, as lembranças; se desesperam pela perda. Egoístas até na morte?
Vida e morte inseparáveis. Há que aproveitar e viver nosso hoje, com atenção plena e quem sabe deixar um legado de amor, fé e fortaleza.
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